quinta-feira, 8 de março de 2012

Sinto em mim um fogo, um fogo que eu mesma insisto em negar. Crio para ele muralhas de pedra, de forma que eu não o veja e não o sinta. Mas sei que ele esta lá, se manifestando, brilhando, resistindo, pois se ergo paredes de pedra, o isolo, mas também o conservo. Sei que preciso do vento: é a medida do risco, mas é ao vento que ele se acende,  que ele brilha, baila e se espalha. Preciso me preparar para assumi-lo também, assumir sem medo, porque o fogo é risco para quem é queimado, mas também para quem queima.

 

Chi sa cos'è?  Lascia il tuo fuoco dire...