sábado, 15 de maio de 2010

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"Esses sonhos eram eloquentes, mas, além disso, eram belos. Esse é um aspecto que escapou a Freud na sua teoria dos sonhos. O sonho não é apenas uma comunicação (às vezes uma comunicação codificada), é também uma atividade estética, um jogo da imaginação, e esse jogo tem em si mesmo um valor. O sonho é a prova de que imaginar, sonhar com aquilo que nunca aconteceu é uma das mais profundas necessidades do homem. Eis aí a razão do pérfido perigo que se esconde no sonho. Se não fosse belo, o sonho poderia ser rapidamente esquecido. Mas ela voltava incessantemente transformando-os em histórias fantásticas."

A insustentável leveza do ser

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